segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Até Mais

Depois de tanto tempo volto, não sei se sera a ultima postagem, ainda acho que tenho tanto a falar e que ainda não falei, ao mesmo tempo me parece que já não posso contar o que vivi da mesma forma que teria feito em quanto estava por lá, na verdade acho que meu blog não alcançou as espectativas que eu queria, o que não me deixa frustrado, muito pelo contrario, a falta de tempo para postar só significa que eu aproveitei ao maximo meu tempo vivendo fora, mas seria legal se eu tivesse conseguido postar toda semana pelo menos, escritos textos mais legiveis e bem organizados, e que só para esclarecer a bagunça dos texto foi devido o fato de querer postar algo para continuar com o blog mas ter um tempo muito curto, com isso escrevia rapido, e sem tempo para revisar acabei postando do jeito que ficou, diferentemente desse daqui, onde tive mais tempo.
Já voltei fazem exatamente  3 meses e 22 dias, e hoje, depois de tanto tempo para digerir o que aconteceu consigo olhar para trás e amar minha experiencia nos EUA, que foi completamente unica. Realmente diferente do que os AuPairs de verdade passam, e sei que tudo que aconteceu, seja de bom ou de ruim, foram inevitavelmente consequencia dos meu atos, o que na verdade sempre soube e nao me arrependo. talvez tenha parecido que foi um ano sofrido, dificil, e que nao tenha validao a pena, mas muito pelo contrario, amei, realmente não foi facil, mas foi maravilhoso, e tudo que fiz teria feito de novo. A experiencia de morar em outro país e pricipalmente como AuPair, não eh fácil, e ninguem diz que é, mas é gratificante, por que olhando para trás e vendo todas as emocões vividas, sejam elas boas ou ruins, como é natural da vida, vivermos os altos e baixos, são eles que no final fazem com que olhemos para trás e vemos que vivemos a vida e de que todas as situações sejam elas quais foram, nos fazem evoluir.
A última postagem minha foi em fevereiro, eu ainda estava morando com minha hostfamily, em março comecou uma série de discussões entre a hostmom e eu, ela que antes era louca mas de uma certa forma não me enxia o saco, passou a discutir comigo varias vezes e eu que já estava de saco cheio dela e que nunca fui de ouvir merda e ficar quieto passei a retrucar, então tivemos uma serie de brigas consecutivas, o que no final acabei sendo demitido. A situação no final foi realmente séria, tanto que ela me proibiu de falar com o menino assim que fui embora e até ameaçou a chamar a policia caso eu tentasse falar, eu tambem quase entrei com um processo contra ela na justiça, mas o advogado me disse que seria necessario que eu ficasse mais tempo nos EUA, então eu desisti, fiquei mais um mes e voltei para casa. Realmente a situação ali no final foi critica, o que juro à voces eu ja esperava, na verdade acho que ela demorou para me demitir, isso significa que eu conseguia realmente engana-la, como ela era idiota, ela sempre tentava descobrir as minhas artemanhas mas nunca conseguiu, sai de lá faltando um mes e meio para ir embora, e a unica coisa que me fez ficar triste em tudo que aconteceu foi eu ter que dar tchau para o menino. É que cuidar de alguem por um ano como um filho e depois de uma noite para a outra ter que sair é foda. A verdade é que até hoje eu sinto saudade, no comeco era muito pior. Além de saudade tenho também uma preocupação enorme de como ele está e como foi tudo para ele. Agora ele volta a estar sozinho e ao me lembrar de como ele era antes da minha chegada, fico preocupado com o futuro dele. Mas agora não tenho mais o que fazer. Ainda mais que eles voltaram a morar na Alemanha agora em Julho.
A minha adaptação depois de voltar, foi tranquila, na verdade foi bem fácil, e achei mesmo qeu seria pela vontade enorme que eu estava em voltar. Estando aqui, segui minha vida, estou estudando e trabalhando, e tenho da minha experiencia de AuPair como um louco ano em que estive fora. Valeu a pena cada minuto em que fui.
Respondendo a umas perguntas: Querem saber o que torna o menino tão especial e perfeito!?! Na verdade, acho que o que me fez me apegar tanto a ele, foi o fato de ver ele como uma criança que necessitava de atenção que ele não tinha da propria familia, era visivel essa necessidade e ele mesmo por conta própria depositava essa necessidade em mim, eu acabei aceitando essa responsabilidade e dei o maximo de mim, o que fez ele mudar completamente de comportamento, ao chegar eu via uma criança depressiva, agressiva, de alto estima baixa.. eu achava um absurdo uma serie de coisas que eu via ele falando e fazendo, e como eu mesmo disse nos primeiros post, ele era odiado por todo mundo que o conhecia, as outras crianças o odiavam e tinham medo dele, era sobrenatural. O que o tornou ele tão especial era ver como ele me deslumbrava, era como se eu fosse um deus para ele, era ver ele ficando parecido comigo, ele pensando da mesma forma que eu, me entendendo... em fim..
É engraçado como muitas pessoas que foram como AuPair esperam chegar lá e se deparar com uma familia que vá te tratar como mebro, eles saem daqui super animados, chegam lá e acho que ficam mais excitados, conforme um tempo, vão se enxendo, eu mesmo ao me ver no sexto mes, fiquei desesperado com a possibilidade de não conseguir extender meu visto e ter que ficar só 6 meses, mas já no final estava louco para voltar, e digo por conhecer muitas AuPairs, a maioria no final de um ano estão loucas para voltar. A maioria, mas não todas, muitas amam, e querem ficar para sempre, mas vejo isso em poucas, o que acontece muito é elas ficarem um segundo ano, mas já nesse segundo ano querem voltar também. A minha opinião sempre foi a de que isso, essa vontade de querer voltar ou ficar, depende da vida que você levava aqui no Brasil.
A questão é que estou de volta a muito tempo, e caso eu queira contar mais algo então voltarei no blog. Queria apenas escrever um ultimo post, caso seja ele mesmo o ultimo, para dizer o resultado do meu processo.
Até mais.