quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ser um futuro Au Pair é:

Achei isso num blog, peguei e dei uma modificada, mas explica exatamente o que é pra mim.....

....Ser um futuro Au Pair é:

1) Fazer um blog para contar tudo nele porque as pessoas a sua volta não te aguentam  mais te ouvir falar nisso...

2) Ficar horas lendo blogs de outros Au Pairs...

3) Fuçar em sites como do Wal-Mart, Amazon e Target e sonhar com o que comprar nos EUA...

4) Achar que ser Au Pair será mais fácil, tranquilo e maravilhoso do que realmente é...

5) Falar que não sabe pra onde vai  ou quando vai pros States quando perguntarem, e ainda explicar toda vez o que é ser: Au o que?...

6) Ficar pensando em todos os locais que pretende visitar, e até fazer listinhas e pesquisas no Google...

7) Passar o tempo imaginando a família dos sonhos...

8) Entrar todo dia na caixa de e-mail super ansioso, esperando encontrar uma mensagem de alguma família...

9) Não ter como fazer planos para um futuro próximo por não saber das datas certas...

10) Se esquecer de todo o resto do mundo, pois se está focado num único objetivo... 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Complementos

Aqui vai algumas coisas que eu acho não ter falado, então como o tema sugeri, serão complementos.

Sites: No meu blog há alguns sites que se podem entrar. Os dois mais interessantes e os únicos que vira e mexe eu entro são os: Viver nos EUA que dá fala sobre a cultura americana. O segundo é o: Manual de Au Pair, bom para todos que queiram ser Au Pair, fala tudo sobre o programa, dá dicas e ajuda bastante.

Blogs: No começo de todo o processo já acessei vários blogs de Au pairs ou sites que possam me dar dicas sobre intercâmbio (e faço isso até hoje), acho que já tenho uma boa noção do que me espera. Depois de entrar em tantos sites cheguei a uma conclusão de que não adita você ficar se preocupando como o que se le nos blogs, com os problemas que cada Au Pair ta passando e se prevenindo com o que vivenciará, pois cada pessoa terá uma experiência única, irão para diferentes estados, cidades, bairros, casas, famílias, crianças, cada pessoa é diferente entre si, no modo de pensar, agir, ser... em fim, há um monte de coisas que afeta na nossa experiência e por isso a faz ser única. Mas todos tem que entender é que cada um terá seus momentos perfeitos, momentos nem tão bons assim, e alguns até ruins.

Inglês: Quando resolvi fazer o programa me foi cobrado um certo nível de Inglês, eu deveria estar pelo menos no Intermediário, quando fiz o teste na agencia eles diagnosticaram o nível Intermediário Avançado. Eu faço curso de inglês há 4 anos e acho que sei bastante de Inglês, o programa não é para aprender Inglês desde o básico, as agencias cobram um nível médio de Inglês e as próprias famílias querem que você tenha um bom nível de Inglês para te contratar. Outra coisa importante que varias pessoas me aconselham é que quando eu estiver lá que eu estude para melhorar meu inglês em vez de achar que eu vou aprender no meu cotidiano, pois no curso eles te ensinarão o Inglês correto e te corrigirão, já vi muitas histórias de pessoas que foram e voltaram sem ter desenvolvido muito o Inglês ou que voltaram e falavam errado o Inglês, isso por não ter estudado, já me aconselharam também só fazer um curso de inglês depois de um mês de estadia, pois no começo tudo será novo e a dificuldade com a língua será maior do que realmente é, depois de um mês, se está mais acostumado, por isso se esta mais preparado para começar a estudar, acho que vou seguir essas dicas. O bom é que a família tem que pagar uma bolsa de estudo, apesar de que eu acho que não da para aproveitar muito essa bolsa, o valor não é assim tão alto (500U$) para durar por um ano, mas pelo menos já é alguma coisa.

Perguntas: Qualquer duvida é só perguntar.

Passaporte: Para tirar o passaporte eu achava que seria super complicado, que nada, foi fácil e rápido, marquei um horário na Policia federal do shopping para mesma semana, no dia levei os documentos necessários, e o comprovante de pagamento do Passaporte, cheguei lá e mostrei meus documentos, dei a assinatura que vai no Passaporte, tirei a foto e voltei para buscar alguns dias depois. Foi super rápido e fácil, hoje acho que está mais complicado, o problema esta sendo para marcar hora, a procura é grande por isso ta meio difícil.

Documentação: No Post “A Documentação” eu cheguei a comentar que era necessário providenciar uma grande papelada, eu até citei alguns, mas ai vai a lista completa da documentação:

- Contrato assinado em Português e Inglês.       
- Atestado de antecedentes criminais autenticado.                                                            
- Álbum de fotos impresso com fotos da família, amigos/lazer, e de você cuidando das crianças, num total as minhas deram 30 fotos.
- Ser aprovado no teste psicométrico. Tive que fazê-lo 3 vezes pois fui reprovado em 2.               
-Cópia autenticada das 4 primeiras paginas do passaporte, da conclusão escolar e da carteira de motorista.
- Carta escrita a mão e redigida no computador, a minha deu 3 paginas.
- Avaliação medica assinada pelo médico toda em Inglês.
- Pelo menos 1 referencia pessoal por escrito e assinada pelo mesmo, entreguei 3.
- Pelo menos 3 referencias profissionais por escrito, entreguei 4.
- Responder a documentação dada pela agencia onde se escreve todos dados pessoais, profissionais e psicológicos (descrevendo a personalidade). Acho que eram umas 4 folhas.
- 8 Fotos 5x5 e 2 Fotos 3x4.
- Passar por uma entrevista pessoal feita em Inglês

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Espera

Esse é meu momento agora, esperando mais uma família entrar em contato comigo. A primeira família apareceu depois de 3 meses, a segunda família também, então seguindo essa média acho que em dezembro  no máximo aparecerá a terceira família, e pelo que pude observar nos blogs de outros Au Pair eles costumam conversar com 2 ou 3 famílias antes de ir, se eu também seguir essa média então provavelmente fecharei com essa terceira família, mas na realidade tudo é apenas brincadeira, uma forma de brincar com minhas esperanças.
O que marca o fato de querer ser Au Pair é o momento da espera, que é um tempo completamente indeterminado, e também um saco, e acho que cada pessoa é afetada por ela de alguma forma, uns mais tempo (como meu caso) e outros por menos tempo, mas o fato é que todos passam por isso e que pra mim está sendo bem irritante.
Há 3 itens que fizeram esse meu momento chato, primeiro a sensação de eu não poder me programar pro amanha pois amanha eu posso fechar com uma família. Desde o começo eu sempre evitei fazer cursos ou me envolver em alguma atividade que eu soubesse que eu deveria me comprometer com ela por um longo prazo porque eu achava que nesse meio tempo alguma família pudesse aparecer.
Segundo é a ansiedade que dá pela espera de contato, e essa sensação incomoda bastante, entrar todo dia e nenhum e-mail, de vez em quando traz um desanimo, mas como estou focado em ir, então acaba sendo algo passageiro, mas não deixa de ser um incomodo.
Terceiro e ultimo item é o que as pessoas falam, e que algumas vezes é bem desanimador. A pergunta mais comum que eu ouço é “como é que anda seu negocio dos EUA?”, se fossem simples perguntas como essa tudo bem, não me incomodaria nenhum pouco, mas algumas pessoas chegam perguntar coisas do tipo “ainda nada?? Nooosssa já faz tempo neh????vc vai fica ai esperando???? E a faculdade???e trabalho???”. Enfim são varias as perguntas e todas elas me irritam bastante porque ser Au pair é algo que eu quero bastante e algumas pessoas perguntam de uma forma, parece que eu tomei uma decisão errada, ou o fato de estar demorando tanto e eu ainda continuo a esperar é um grande erro que eu to cometendo, mas estou focado, o que é o mais importante.
Mas ter que esperar é um fato, e é pra mim algo impossível de se acostumar, mas é algo que se aprende a administrar, a questão é o que fazer em quanto isso para que essas sensações não te deixem deprimido ou pra baixo. No meu caso eu fiquei e estou até hoje parado (e acho que por isso me incomodou bastante) sem fazer nada, passei esse um ano sem trabalhar ou estudar, quer dizer, continuei meu curso de inglês, e cheguei a dar aulas em particular de Inglês para algumas pessoas além de trabalhar cuidando de crianças uma ou duas vezes na semana, mas de um modo geral eu estava sempre livre, fazendo o que eu quisesse acordando a hora que me desse vontade.
A principio pode parecer uma maravilha, e não vou dizer que não é. Mas pra mim chega a ser irritante também, pois ficar sem fazer nada em quanto todos seus amigos estão trabalhando ou na faculdade chega a ser um incomodo, é como se todo mundo tivesse vivendo e a sua vida estivesse parada. Eu acho que eu deveria ter procurado um trabalho provisório, claro que pensava nisso algumas vezes, mas acho que eu estava acomodado com a situação e não corria atrás. Hoje eu vi que ficar parado foi um erro meu, por isso dei um prazo de até Janeiro de 2011 para fechar com alguma família, pois se não vou começar a estudar alguma coisa e arrumar um trabalho, em fim vou deixar de ficar parado, e essa é minha dica, não fiquem parado como eu fiquei, porque é bem desanimador. Agora continuo esperando a terceira família entrar em contato comigo, em quanto isso vou curtir esse final de ano, e pensar em algo para fazer no ano que vem.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Famílias fora da Agencia.

Ficar sentado e esperando alguma família entrar em contato comigo sem que eu pudesse fazer alguma coisa não era algo que me agradasse, ainda mais depois de ver que apenas uma família tinha entrado em contato comigo. Foi ai que eu resolvi tentar achar algum meio de correr atrás das famílias também.
Pensei em vários métodos, mas não consegui pensar e nenhum que pudesse ser eficiente. A agencia me avisou um certo dia que eu poderia entrar num site onde as famílias e os Au Pairs entravam, e lá talvez tentar achar alguém. Entrei no site, me cadastrei e até paguei um mês para que eu pudesse mandar e-mails para as famílias que me interessasse. Depois eu fui descobri que era o famoso GAP (greataupair.com) (e que só se tornou famoso pra mim depois que eu li vários sites em que os Au Pairs falavam sobre ele) onde a maioria dos Au pairs se cadastram antes de ir. Quando vi o site fiquei empolgado achando que através dele iria conseguir conversar com varias famílias, mas de novo me enganei porque ao começar analisar as famílias e adicioná-las, percebi que não era tão maravilhoso assim. As maiorias das famílias que estão no site não estão nem um pouco a fim de fechar com um au pair através da agencia, além de que alguns parecem não querer um empregado, mas sim um escravo.
Eu mesmo já adicionei mais de 100 famílias e pouquíssimas me aceitaram e apenas duas ou três entraram em contato comigo, e dessas que me escreveram nenhuma tinha o menor interesse de fechar com a agencia. Houve uma família que conversei que eu realmente me apaixonei (toda pessoa idealiza uma família e essa era quase o que eu procurava) e torci o máximo possível para que ela aceitasse me contratar através da agencia, mas ela dizia não podia procurar uma agencia porque não podia se comprometer a fechar com alguém por um ano. No momento que vi que ia perder aquela oportunidade que para mim era maravilhosa eu comecei então a pensar em algum jeito de ir sem agencia nenhuma, passei um dia procurando sobre o que eu precisaria fazer para ir sem agencia e no final percebi que não valia à pena, eu iria ter vários problemas e nenhuma segurança sobre a família, talvez seja uma solução futura, mas acho que ainda não é a hora.
Até hoje eu entro diariamente no site com esperanças de conversar com alguma família, sinceramente minhas esperanças de achar alguma família através do site já não esta mais tão confiantes quanto no começo. Mas eu to ai, todo dia entrando e adicionando as famílias, a maioria nega, as poucas que me aceitam não me escrevem e eu vou ainda esperando algum contato seja ele através da agencia, pelo site, ou qualquer outro meio que eu achar ou que me acharem.

domingo, 7 de novembro de 2010

2ª Família

A segunda família apareceu quase 3 meses depois, nesse segundo caso eu já não fiquei tão esperançoso quanto na primeira. No primeiro e-mail ela já dizia que estava interessada em mim e gostaria de saber qual era o melhor horário para me ligar para conversarmos, eu respondi dizendo que a qualquer hora, mas que ela deveria me avisar com um dia de antecedência e que eu gostaria de ver primeiro a documentação dela. Ela me enviou a sua documentação e respondeu dizendo que ligaria no dia seguinte às 20 horas.
No dia seguinte quando o momento já estava chegando eu estava mais tranqüilo, acho que por ter passado o dia tenso sabendo que era o dia da conversa. Quando ela ligou bateu o frio na barriga e eu atendi dizendo “Alô!”, a mulher ficou muda e eu de novo “Alôôôu!!” e ai a mulher começou a falar “Brakhflks..”, não entendi nadinha que ela havia dito a não ser o “Hello!” no começo da conversa , mas claro pensava que ela pediria para falar comigo, o engraçado é que nem meu nome eu consegui entender. Ela começou a falar sem parar, eu a interrompi, porque não estava entendendo nada e pedi para que falasse mais devagar para que eu pudesse entender alguma coisa, ela disse “OK!”, a partir do momento que diminuiu a velocidade foi então que eu entendi tudo que ela dizia, quer dizer, quase tudo porque algumas vezes ela voltava a falar rápido e eu voltava a me perder.
A conversa demorou cerca de uns 20 minutos, o que aconteceu foi que ela explicou por telefone tudo que já havia explicado na documentação, quase nenhuma informação nova, fez algumas perguntas, e essas, eram todas as quais eu já havia explicado na minha carta, então acho que foi mais para ter o que falar comigo ou para avaliar meu Inglês. Ela falou a maior parte do tempo, e eu, quando tinha de responder algo, por estar tão nervoso, acabei usando um Inglês tão básico, com frases mal formadas e sem nenhuma desenvoltura que a mulher deve ter pensado que eu possuía um Inglês precário. Depois que eu desliguei fiquei preocupado, achei que ela não havia simpatizado comigo, eu mesmo percebi que queríamos coisas diferentes, mas no momento achei que fosse só um palpite e mesmo não querendo muito fechar com a família eu fecharia, pois eu estava com pressa de ir logo. Hoje percebo que seria um erro. A família tinha uma forma de viver diferente, acho que não me adaptaria a eles, ela me parecia ter uma família um tanto quanto religiosa e morando numa cidade que nem se compara com São Paulo. Hoje percebo que teria cometido um erro de aceitar, mas minha pressa de ir era tão grande que acabei meio que não refletindo direito, no momento me veio uma euforia de fechar logo com uma família e me passava pela cabeça que apesar de eu não ter gostado muito eu conseguiria me adaptar e relevar os problemas.
Depois da ligação ela disse que enviaria um e-mail com algumas perguntas que ela havia me feito, mas que eu não havia entendido, para que eu pudesse responder. Tinha certeza de ela me enviaria no mesmo dia, mas nunca me enviou, e quando cheguei ao final do dia sem nenhum contato dela percebi que provavelmente ela havia desistido, o que depois foi confirmado, pois ela nunca mais me mandou e-mail algum e nem respondeu o meu onde eu fazia perguntas a ela. Fiquei incomodado mais uma vez, não tanto quanto da primeira vez, pois já esperava que isso pudesse acontecer, mesmo porque, essa família não me agradou muito.
Era uma família que morava em Salt Lake City em Utah, e que tinha dois filhos um de 10 e de 3 anos, minha preocupação seria apenas com o de 3, mas que deveria dar uma certa atenção ao de 10 também. Depois de ler a documentação fui avaliar a família. Para mim o lugar onde ela morava era completamente desconhecido, corri atrás para saber tudo sobre o lugar e a região que ela morava. Não fiquei feliz com o resultado, acho que não teria me dado bem na cidade que é respectivamente bem menor a São Paulo, não há cidades muito próximas para serem visitadas ( a cidade interessante mais próxima é Denver que eu acho ficar a umas 5 horas de viagem), além de parecer uma cidade e a família também, bem religiosos (eu não tenho nenhuma crença então acho que seria um problema para mim). Quanto às condições de trabalho e de vida acho que eram muito boas, eu teria tido celular, carro, uma suíte, conta de celular e a gasolina parcialmente pagas também, mas algo no todo não me agradou, acho que simplesmente não teria me dado bem, e eu também não os agradei, então o que era para acontecer aconteceu, agora o que me resta é apenas esperar a próxima família.

sábado, 30 de outubro de 2010

1ª Família

Dia 31 de Junho, recebo meu primeiro e-mail, era uma tarde, entro na minha caixa de e-mail e lá estava um e-mail de uma mãe de Boston que tinha dois meninos de 4 e 6 anos e solteira( não faço a menor ideia sobre o pai das crianças ), na hora eu fique tão eufórico pelo primeiro contato que não consegui responder de imediato, mas depois de passado o momento de excitação eu sentei e escrevi. No primeiro e-mail ela queria saber se eu ainda estava interessado em ser Au Pair e que queria conversar comigo, no segundo e-mail depois de eu ter demonstrado interesse, ela dizia que mandaria a agencia me entregar à documentação sobre a família dela, que era para eu avisá-la quando recebesse e que ela poderia demorar um pouco para responder aos meus e-mails.
Assim que a agencia me entregou a documentação eu mandei um e-mail dizendo que havia recebido e esperei a resposta, mas a tão aguardada resposta nunca chegou. Eu esperei uma semana e nenhuma resposta, envie um segundo e-mail, pois achava que ela poderia estar viajando com os filhos nas férias deles e por isso não havia me respondido, mas novamente nada, mandei um segundo e-mail cobrando uma resposta mesmo percebendo o que ela já tinha decidido, mas isso porque eu achei uma falta de educação ela não ter me dado nenhuma satisfação e ter sumido. Mesmo com esse segundo e-mail, ela não me respondeu, então eu fiquei realmente incomodado com a atitude dela e resolvi ligar.
A ligação me deixou muito nervoso, não sabia se ela me entenderia ou se eu conseguiria falar com ela por causa do meu inglês, não que ele fosse tão ruim, mas eu nunca havia tido uma conversa por telefone principalmente com um nativo americano. Na primeira ligação acho que alguém falou alguma coisa do tipo “Hi” e depois ficou mudo, mas na hora achei apenas que tinha ficado mudo, então desliguei e resolvi ligar de novo, redisquei aquele turbilhão de números esperei chamar daquele jeito diferente do telefone brasileiro e depois a mãe atendeu dizendo “Hello”, eu disse que gostaria de falar com a Jill (esse é o nome da mãe), não entendi direito o que ela me respondeu, mas acho que foi algo do tipo” Sou eu”( hoje percebi que ela disse “speaking”, que é a resposta que se da em inglês quando pedem para falar com você, quando você mesmo atendi o telefone), mesmo assim percebi que era ela ( porque só havia ela de mulher na casa ) então comecei falando que meu nome é Henrique e que era o Au Pair do Brasil, logo que me identifiquei acho que ela já sabia do que se tratava porque começou a falar sem parar. Na realidade não sei muita coisa do que ela me disse, pois ela falava daquele jeito americano, muito rápido e confuso de entender as palavras. No começo ela disse alguma coisa sobre minha ligação, o que eu não sei se foi algum comentário positivo ou negativo. Depois disso, ela falou algumas coisas que eu não entendi até dizer que já havia fechado com outro Au Pair, depois disse mais algumas coisas e por fim disse “sorry, may be future”, eu disse “ ok, thanks e bye. Nossa conversa deve ter demorado cerca de 30 segundos no máximo. No final da ligação eu estava meio tenso e ao mesmo tempo aliviado por ter conseguido a minha resposta.
Pensando hoje sobre essa família eu diria que o fato interessante era que ela morava numa cidade muito bacana e tinha apenas dois filhos que passavam o dia na escola, mas por outro lado, acho que as condições de vida e de trabalho talvez não fossem tão maravilhosas. Digo talvez pelo fato que na documentação ela não deixava explicito as minhas condições, e como ela nunca respondeu meus e-mails então também nunca irei saber realmente se era uma boa família ou não. Depois da minha batalha para obter minha resposta negativa, o que me restou foi apenas esperar a próxima família entrar em contato.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Famílias da Agencia

Depois que minha documentação ficou on-line acho que vem a pior parte, ter que esperar por algum contato, em quanto isso não se pode fazer nada, é sentar e esperar! No começo eu fiquei muito ansioso para conversar com uma família, mesmo ouvindo da agencia que para homens o prazo de colocação em alguma família seja maior que para mulheres e que a média é de 6 meses a 1 ano, por algum motivo, e u achava que conseguiria fechar com uma família em menos tempo do que a média( o que foi um grande engano).
Depois de exatamente 3 meses a primeira família entra em contato e mais uns 3 meses depois a segunda família conversa comigo. No primeiro contato acho que todos ficam bem eufóricos porque estão aguardando ansiosos há alguns meses a primeira conversa. A família depois de 2 e-mails sumiu sem me dar nenhuma satisfação, eu fique muito inconformado com isso, pois quem está nessa situação, fica muito ansioso esperando para receber algum e-mail e a família depois de decidir por outro Au Pair, não tem a educação de mandar um simples e-mail falando “Obrigado pela atenção, mas já fechamos com outro Au Pair “. Eu já esperava que algo do tipo pudesse acontecer, pois já havia lido uma serie de blogs e percebi que isso é típico das famílias. Após perceber que a família tinha me abandonado e me deixado sem respostas eu resolvi correr atrás apenas por uma razão moral.
Na segunda família foi um pouco diferente, pois chegamos a trocar vários e-mails e até conversamos uma vez por telefone, mas ela fez a mesma coisa e sumiu sem responder meu ultimo e-mail. Já nessa segunda vez claro que eu me incomodei pela atitude, mas desencanei, percebi que não havia mais interesse e bola pra frente.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Teste Psicométrico.

Explicando rapidamente o que é o teste: no teste há mais ou menos 208 afirmações sobre você, e você tem que dizer se são verdadeiras ou falsas. No final ele avaliará umas 8 características suas, e dessas oito há especificamente 4 que você tem que alcançar uma nota mínima, se não alcançar essa nota mínima você será reprovado.
Quando recebi o e-mail confirmando minha documentação veio junto uma senha que servia para fazer esse tal teste psicrométrico que a agencia exigia. Quando fui fazer o teste, achava que fosse tão simples passar quanto um teste de auto-escola. O resultado só foi chegar uma semana e meia depois por causa do carnaval, e o resultado, claro, foi negativo!
Precisei pedir outro teste e pagar um valor de 15 dólares (se não me engano) para que eles (a agencia americana) pudessem me liberar uma nova senha. Uma semana depois chegou à senha e refiz o teste, uma semana depois o segundo resultado chegou e, negativo!
Na terceira vez não precisei pagar, pois nessa segunda vez tinha sido reprovado apenas em um item e por muito poucos pontos, por isso a agencia conseguiu que me liberassem uma terceira senha de graça, o que acabou demorando uma semana para me enviarem. Fiz pela terceira vez e esperei mais 2 semanas para me enviarem a resposta porque a mulher da agencia que estava cuidando disso tinha ido passar uma semana em Buenos Aires ( não sei se a trabalho ou passeio).
Depois de toda essa jornada de um mês e meio para conseguir passar nesse maluco teste psicrométrico, enfim recebi a confirmação no dia 31 de março que eu estava on-line para as famílias.

Problemas com atrasos.

Em Novembro minha documentação estava pronta, mas acabou atrasando um mês para enviar aos EUA porque imprimi em preto e branco o Álbum de fotos que tinha de ser impresso colorido.
Atrasou mais um mês e meio, pois a documentação foi para os EUA em época de Natal e Ano Novo, então ela só chegou lá em janeiro. Por conta do frio rigoroso que estava nos EUA nessa época, o correio demorou um pouco para entregar e a agencia demorou mais um pouco para revisar e me mandar um e-mail confirmando que estava tudo certo. Recebi a confirmação um dia antes do carnaval, se não me engano era dia 12 de Fevereiro, uma sexta-feira e eu estava na praia para festejar. Mas ainda não acabou não, pois ainda tinha que fazer um teste Psicrométrico, e esse, redeu mais uma bela história.

A Documentação

Depois de ter feito a matricula vem o momento de providenciar a enorme quantidade de documentos para agencia. São todos os tipos possíveis de papéis com informações pessoais, entre elas antecedentes criminais, um álbum de fotos impresso, uma carta a mão com umas 2 folhas para a família, uma avaliação medica toda em Inglês e assinada pelo médico, entre outros. Acho que o mais chato de tudo foi ter que ir ao cartório autenticar toda papelada, porque lá você tem que pegar àquelas famosas filas que são um tanto quanto enormes. Não sei se realmente é assim ou se eu fui num mal dia.
Eu demorei só 2 semanas para terminar minha documentação e entregar na agencia, eles a pegariam e a enviariam para a Agencia americana, estava correndo tudo perfeito, mas ai começaram meus problemas.
Começou com o simples fato de que a agencia só manda a documentação para os EUA uma vez no mês, eu tinha terminado em Novembro, mas por um erro meu, a agencia só pode enviar um mês depois, em Dezembro, era véspera de natal e ano novo além de lá estar passando por um inverno muito rigoroso.

O começo de uma longa História

Peço desculpas pela demora no Blog, mas estava tendo uns probleminhas.


Sempre amei a idéia de fazer intercambio e viajar, pois assim posso vivenciar um monte de experiências únicas, além de poder aprender sobre novas culturas. Para mim era muito caro fazer um intermcabio normal, onde se paga uns 30 mil pra poder ficar 6 meses fora.
Soube do programa através de uma amiga que também não tinha como bancar um intercambio normal, mas ficou um ano em NY. Fiquei muito curioso para saber sobre o programa, fui procurar informações na internet e nas agencias. No final de tudo achei que era minha cara, mas ainda era 2008 e eu ainda ia terminar a escola.
Resolvi passar 2009 inteirinho me preparando para poder fazer o programa, tirei a habilitação logo depois de completar 18 anos, o que era algo que eu já pretendia fazer, e modéstia parte dirijo muito bem. Durante todo o ano cuidei de 4 crianças, todas filhos de amigos que precisavam de ajuda.
Sempre tive muito facilidade em cuidar de crianças, pois sempre gostei e dificilmente me irrito e também porque elas sempre me adoram. Cuidar de criança me entretém e algumas vezes até relaxa. Hoje ainda cuido algumas vezes na semana de 2 crianças, é super tranqüilo, e na minha opinião é mil vezes melhor do que ir para os EUA e ter que trabalhar como garçom ou algum outro emprego do tipo.
Depois de achar que já tinha adquirido experiência o suficiente, fui procurar uma agencia, amei o atendimento na minha agencia, foi a melhor que tive, por isso fechei com eles.Tive que pagar U$200  na matricula, logo em seguida eles me liberaram a lista de documentação que eu tinha que providenciar.Hoje faz exatamente um ano que me matriculei na agencia.